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Condomínios com tranquilidade, boa estrutura e fácil acesso à capital são atrativos no mercado imobiliário da Região Metropolitana

Divulgação

O desejo de uma vida bucólica atravessa gerações de brasileiros. E faz parte do nosso cancioneiro popular: afinal, quem nunca pensou na ideia de morar fora dos grandes centros urbanos ao ouvir a música “Casa no Campo”, eternizada por Elis Regina? Na Região Metropolitana de Curitiba, essa busca vem impulsionando o mercado imobiliário nos últimos anos.

“A busca por chácaras tem aumentado. Atualmente, temos cerca de 90 chácaras com esse perfil em nosso site, todas para venda. São imóveis de grande valor, algumas tão próximas da capital que podem ser consideradas chácaras urbanas, mas com a tranquilidade de se estar em meio à natureza”, afirma Elcio Gomes, presidente da Rede UNA Imóveis Conectados, que reúne 42 imobiliárias de Curitiba.

Segundo Elcio, o comportamento desse segmento de compradores e investidores começou a mudar pouco antes da pandemia. “A gente já percebia indícios, mas o isolamento social acentuou ainda mais a busca por sossego e ar fresco, ao mesmo tempo em que se está próximo às conveniências e acesso a bons atendimentos de saúde, por exemplo, que a capital oferece. Não são pessoas que buscam ser fazendeiros ou rancheiros, senão se mudariam para o interior, atrás de outros tipos de propriedades”, acrescenta.

Investimento em chácaras

Devanir Mota, dono da Mota Empreendimentos Imobiliários, é um dos maiores investidores em chácaras na Grande Curitiba. “Atualmente, temos cerca de 40 chácaras em nossa carteira, todas à venda. O mercado é promissor, com tendência de crescimento a médio e longo prazo. As pessoas estão buscando sair dos grandes centros, pela tranquilidade do local onde vão residir, ao mesmo tempo com comodidades e uma certa proximidade. Tem chácaras que ficam a 20 ou 30 minutos de carro de Curitiba”, explica.

“Nossas chácaras disponíveis para venda são de terceiros e tem giro toda semana, tanto na entrada de novos, como nas vendas do catálogo. São imóveis que não ficam muito tempo à disposição, localizados principalmente em Araucária, Fazenda Rio Grande, Colombo, Campo Largo e Piraquara. Os valores variam: uma das chácaras em Fazenda Rio Grande, por exemplo, tem 10,5 mil m² de área total e 720 m² de área construída. São dez vagas de garagem, cinco quartos e uma suíte. Está à venda por R$ 1,8 milhão”, descreve Devanir.

Condomínios rurais

Elcio Gomes reforça que existem ainda condomínios de chácaras, com grandes áreas para imóveis amplos tanto em área construída, quanto em área total. “Em muitas delas, a maioria já com construções, é oferecida toda a segurança, tranquilidade e conforto que uma família deseja, às vezes a 20 ou 30 minutos de distância de Curitiba”.

“Temos cinco ou seis imóveis em nossa carteira com esse perfil parcialmente rural, são casas de campo em condomínios fechados, parecidas com chácaras. Mas com uma grande diferença: dizem que chácaras dão duas alegrias, uma quando você compra e a outra quando vende. Por que são altos os custos de manutenção e mão-de-obra para manter um local idílico como esse. Já uma casa de campo tem um espaço mais semelhante ao de uma casa confortável, bonita e arejada, em volta da natureza, mais conveniente e que dá menos trabalho. São os imóveis que temos com maior frequência”, descreve Daniel Burgman, sócio da Burgman Imóveis.

Para Daniel, o valor de revenda desses imóveis – pensando em investimento imobiliário – também é vantajoso. “É um bom investimento porque tem valorizado muito esse tipo de empreendimento. Você compra e passa a ter um poder de revenda maior. Quando se fala em chácaras mais afastadas, o cenário é menos estável, em termos de valores. Mas as casas de campo e condomínios fechados têm outro perfil e valorizam rápido”, argumenta. Definitivamente, as casas no campo nunca estiveram tão em alta. Ainda mais quando o campo é logo ali. 

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